Autor:
Marcelo Henrique
Data:
out 6 2025
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1
Quando Alex Pereira, conhecido como “Poatan”, deu a volta por cima no octógono do UFC ao nocautear Magomed Ankalaev em apenas 1 minuto e 20 segundos, a reação dos fãs foi imediata. O evento aconteceu no UFC 320Las Vegas, nos Estados Unidos, e já virou referência para quem acompanha a história do MMA.
Mas o que realmente virou a conversa nos bastidores foi o desafio lançado logo após a vitória: Pereira convocou Jon Jones para um confronto na Casa Branca em 2026. A ideia de um duelo entre dois dos maiores campeões da era moderna, em um palco tão simbólico, já parece uma luta histórica que pode mudar a percepção global do esporte.
Antes de entrar no MMA, Pereira era conhecido mundialmente pelas vitórias no kickboxing, inclusive pelos duelos contra o então recordista de nocautes, Gustavo Gomes. Seu salto para o UFC aconteceu como peso‑médio, mas ele rapidamente encontrou seu caminho nos meio‑pesados, conquistando o cinturão em 2023 após derrotar Jiri Procházka. A mudança de categoria não é novidade para ele: a primeira transição foi de médio para meio‑pesado, e agora ele parece pronto para encarar os pesos‑pesados.
A noite de 4 de outubro foi marcada por mais de cinco lutas decisivas. Além do nocaute rápido de Pereira, o card contou com momentos marcantes, como a vitória por decisão unânime de Merab Dvalishvili sobre Cory Sandhagen, e o terceiro‑round knockout de Jiri Procházka contra Khalil Rountree Jr.. Cada luta acrescentou combustível ao debate sobre quem realmente está no topo da hierarquia do MMA hoje.
Logo após o árbitro levantar a mão de Pereira, ele apontou para a câmera e disse, em português com sotaque carregado, “Jon, vamos fazer história na Casa Branca”. O comentário reacendeu rumores que vinham circulando desde que Jon Jones anunciou, há três meses, sua suposta aposentadoria. No entanto, durante uma entrevista coletiva em Nova York, Jones admitiu que “não fecharia a porta para um convite tão único”.
O presidente do UFC, Dana White, reagiu de forma vaga, mas intrigante: “Ele está em uma categoria que ainda tem lutas interessantes. Eu gosto muito dele. Vamos ver, teremos que conversar. Não sei exatamente como isso faria sentido nos pesos‑pesados, mas se ele quiser, acho que podemos tentar”. Essa resposta alimentou ainda mais a expectativa dos fãs.
Nas redes sociais, hashtags como #PereiraVsJones e #LutaNaCasaBranca explodiram em poucos minutos. Veteranos do MMA, como Frank Sherry, comentaram que “seria o maior evento fora dos EUA desde o primeiro UFC”. Analistas de imprensa esportiva apontam que, além do apelo de marketing, a luta poderia servir como teste de durabilidade para Pereira, que ainda não competiu oficialmente nos pesos‑pesados.
Do ponto de vista financeiro, a UFC estima que um evento na Casa Branca poderia gerar até 200 milhões de dólares em receitas globais, considerando direitos de transmissão, patrocínios e vendas de ingressos premium. O governo dos Estados Unidos ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes dentro da Casa Branca sugerem que o pedido de uso do recinto está sendo avaliado por questões de segurança e logística.
Se a luta se concretizar, o calendário da UFC precisará ser reordenado. Atualmente, o próximo grande evento está programado para o início de 2027, o que deixaria um intervalo de quase um ano para negociação de contratos, exames médicos e a preparação de ambos os atletas. Para Pereira, subir de divisão exigirá ajustes no treino de força e, possivelmente, mudança de equipe de nutricionistas.
Enquanto isso, Jones tem a vantagem de já estar acostumado ao peso‑pesado, embora ainda carregue a sombra de sua derrota contra Stipe Miocic em 2023. A estratégia de Jones pode ser focar em seu legado, garantindo que seu retorno seja visto como um último grande ato.
Em última análise, a proposta de Pereira transcende a simples rivalidade entre dois lutadores. Ela abre um debate sobre a capacidade da UFC de inovar em locais icônicos, sobre a longevidade dos atletas de elite e, sobretudo, sobre o que o público espera de um esporte que já se tornou parte da cultura pop global.
Para o Brasil, o confronto seria um marco, pois reuniria dois lutadores que cresceram em academias locais e carregam histórias de superação. A expectativa de venda de ingressos e merchandising aumentaria, impulsionando patrocinadores nacionais e gerando maior visibilidade para o MMA nas mídias brasileiras.
Embora ainda não haja aprovação oficial, documentos vazados indicam que o Departamento de Segurança Interna está avaliando o pedido. Se o acordo for selado, seria o primeiro evento esportivo de grande porte no recinto, exigindo adaptações de segurança e logísticas sem precedentes.
Ele teria que ganhar entre 15 e 20 kg de massa muscular, adaptar seu plano de nutrição e focar em resistência ao contato prolongado. Além disso, precisaria melhorar a defesa de quedas, já que os pesados costumam buscar mais grappling.
Além da receita direta de bilheteria, a UFC lucraria com direitos de transmissão premium, acordos de patrocínio com marcas globais e vendas de merchandising exclusivo. O alcance mediático de um combate na Casa Branca também ampliaria a base de fãs internacional, gerando receitas de longo prazo.
out 6, 2025 — Anne Karollynne Castro Monteiro diz :
Olha, tudo isso parece um encobrimento do poder, como se o governo quisesse usar o UFC pra desviar a atenção da gente. Não dá pra confiar num convite que vem de quem já manipula a mídia.