set 22 2025

Chuvas intensas marcam a segunda quinzena de novembro de 2025, alerta Climatempo

Marcelo Henrique
Chuvas intensas marcam a segunda quinzena de novembro de 2025, alerta Climatempo

Autor:

Marcelo Henrique

Data:

set 22 2025

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Expectativas de precipitação para a segunda metade de novembro

Os modelos da Climatempo apontam que, a partir de 15 de novembro, o Brasil viverá um chuvas em novembro 2025 mais intensas que o normal. Segundo o meteorologista Gilmar Bristror, o Nordeste será o epicentro das frentes frias, que devem provocar pancadas fortes ao longo de vários dias.

A região Sudeste, especialmente o norte de Minas e o Vale do Paraíba, também deve sentir o efeito das convectivas da tarde. As estimativas variam entre 130 e 180 milímetros de precipitação acumulada ao longo do mês, número que supera a média histórica de 90 mm para esse período.

O clima de primavera, que começou em 22 de setembro, vem recuperando a instabilidade atmosférica perdida no inverno rigoroso que reduziu a umidade relativa a menos de 25 % em partes do Centro-Oeste e do Sul. Essa reposição hídrica deve elevar os índices de umidade para cerca de 55 % até o final de novembro.

Impactos na agricultura e no clima regional

Impactos na agricultura e no clima regional

Para os produtores rurais, a notícia traz alívio. Plantios de milho, soja e algodão que foram postergados por falta de água podem ser retomados, principalmente nas áreas do Norte de Minas e do Oeste da Bahia, onde os estoques de água subterrânea ainda são escassos.

Especialistas em agropecuária ressaltam que as chuvas previstas são de curta duração – de cinco a seis dias – mas podem gerar acúmulo rápido de volume, reduzindo o risco de estiagem prolongada. No entanto, alertam sobre a necessidade de manejo adequado para evitar erosão e alagamentos repentinos.

Os climatologistas também destacam que o padrão de chuvas de 2025 deve ser mais volumoso que o observado nos verões de 2023 e 2024. Isso se deve ao aumento da temperatura da superfície do Atlântico Sul, que alimenta mais energia nas frentes frias, intensificando a convecção.

Embora as previsões sejam robustas, Bristror adverte que a evolução dos sistemas frontais depende fortemente das condições oceânicas nos próximos meses. Atualizações mais precisas serão divulgadas à medida que nos aproximarmos dos episódios críticos de dezembro a fevereiro.

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