jul 25 2025

Atlético-MG avança nos pênaltis sobre Bucaramanga e segue na Copa Sul-Americana

Marcelo Henrique
Atlético-MG avança nos pênaltis sobre Bucaramanga e segue na Copa Sul-Americana

Autor:

Marcelo Henrique

Data:

jul 25 2025

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Drama e superação: Atlético-MG avança nos pênaltis na Sul-Americana

Foi uma noite carregada de tensão e expectativa na Arena MRV, em Belo Horizonte. O Atlético-MG viu o Atlético Bucaramanga, sensação colombiana, devolver o placar da ida ao vencer por 1 a 0, resultado que empatou o confronto no agregado e levou a decisão da vaga às quartas de final da Copa Sul-Americana para a marca dos pênaltis.

No tempo normal, o Galo sentiu a pressão dos visitantes. Apesar do amplo domínio de posse de bola e tentativas de Hulk e Scarpa, foi o time colombiano quem balançou as redes perto do intervalo. Aos 44 minutos do primeiro tempo, Jefferson Mena aproveitou uma rara falha da defesa atleticana, empurrou para o gol e silenciou a torcida mineira por alguns instantes.

Com o 1 a 0 para cada lado na soma dos dois jogos, a classificação seria decidida nos pênaltis. E aí brilhou Everson. O goleiro não só defendeu duas cobranças — mostrando reflexo e sangue frio — como também converteu a sua, mostrando personalidade em um momento de pura pressão. Só quem já viu uma decisão dessa dentro do estádio entende o clima de incerteza entre cada batida e defesa.

Sequência de pênaltis eletrizante e heróis improváveis

O Atlético-MG parecia que poderia desmoronar quando Scarpa e Bernard, dois dos nomes mais experientes do elenco, desperdiçaram suas cobranças. Mas Bucaramanga também não ficou atrás: Henao e Mena, autor do gol no tempo normal, mandaram mal nas suas tentativas, permitindo que o equilíbrio se mantivesse até que Everson, o goleiro, fizesse justiça com as próprias mãos — ou melhor, com os próprios pés e luvas.

Além do fator emocional, a partida foi marcada por intensidade tática dos dois times e várias substituições em busca de soluções pelo gol da classificação. Gabriel Menino, Júnior Santos e Cuello entraram a pedido de Milito, treinador alvinegro, tentando ativar o ataque e furar a retranca rival. Do lado colombiano, Gutiérrez, García e Chávez renovaram a energia na reta final.

O árbitro uruguaio Esteban Ostojich manteve o controle diante de entradas mais fortes típicas de mata-mata, distribuindo cartões amarelos para nomes como Caio Paulista, Hulk e Sambueza. Mesmo assim, a tensão era sentida em cada choque e na impaciência das arquibancadas.

No fim das contas, quem vibrou foi o torcedor atleticano: após tanto sufoco, Everson saiu nos ombros dos companheiros, consagrado como o símbolo da sobrevivência na competição sul-americana. O Galo agora segue vivo, sonhando alto na busca pelo título que ainda falta na galeria do clube.

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