set 29 2025

Bad Bunny estreia turnê 'DeBÍ TiRAR MáS FOToS' e confirma show no Allianz Parque

Marcelo Henrique
Bad Bunny estreia turnê 'DeBÍ TiRAR MáS FOToS' e confirma show no Allianz Parque

Autor:

Marcelo Henrique

Data:

set 29 2025

Comentários:

6

Quando Bad Bunny, cantor e compositor porto-riqueno estreou a sua nova turnê mundial “DeBÍ TiRAR MáS FOToS World Tour” em Porto Rico, a expectativa dos fãs disparou. O show, limitado a residentes locais, durou quase três horas e misturou hits como “Dákiti” e “Yo Perreo Sola” com a inédita faixa “Dtmf” do álbum lançado em janeiro de 2025. O palco, decorado com temática tropical e galinhas soltas, ainda exibiu um telão que mostrava fatos históricos de Porto Rico, gerando aplausos quando surgiu a mensagem: “PR é um território não incorporado dos Estados Unidos, mas tem sua própria bandeira, cultura e identidade”.

Um roteiro que cruza continentes

A turnê, que promove o sexto álbum de estúdio do artista, está programada para percorrer a América Latina, América do Norte, Europa, Ásia e Oceania. Entre as datas anunciadas, destacam‑se:

  • 21 de novembro de 2025 – República Dominicana
  • 5 de dezembro de 2025 – Costa Rica
  • 10 e 11 de dezembro de 2025 – México
  • 23 de janeiro de 2026 – Colômbia
  • 30 de janeiro de 2026 – Peru
  • 5 de fevereiro de 2026 – Chile
  • 13 de fevereiro de 2026 – Argentina
  • 20 de fevereiro de 2026 – São Paulo, Brasil

Além desses passos pela América, a turnê segue para a Europa, com apresentações confirmadas em Barcelona (22 de maio de 2026) e Madrid (30 e 31 de maio de 2026). Asia e Oceania completam o circuito, passando por Japão, Austrália, Holanda, Alemanha, Inglaterra, França, Polônia, Bélgica, Itália, Portugal e Espanha.

O grande encontro no Allianz Parque

O show brasileiro será realizado no Allianz Parque, marcando a primeira apresentação de Bad Bunny no país. A produção ficou a cargo da Live Nation, que já organizou shows de grande porte no Brasil. A pré‑venda, feita pela Ticketmaster, começou em 7 de maio de 2026 para clientes Santander Select e Private, seguiu para todos os clientes Santander em 8 de maio e abriu ao público geral em 9 de maio, sempre às 10h.

Analistas de mercado estimam que a demanda pelo espetáculo possa ultrapassar 150 mil ingressos, número que, se confirmado, faria da turnê uma das mais lucrativas de 2026 no Brasil. “A energia que o público tem aqui é única, e a produção da Live Nation garante tudo em alto nível”, disse João Carlos, diretor de produção da empresa. Já os fãs, como a universitária Ana Paula de São Paulo, confessaram estar “contando os dias” e já fizeram fila virtual para garantir seu lugar.

Bad Bunny no Super Bowl e outras cruzadas

Além da agenda de shows, Bad Bunny foi confirmado como atração principal do intervalo do Super Bowl 2026Levi's Stadium, San Francisco. Ele será o primeiro artista latino a fazer uma apresentação solo no evento, depois de ter participado em 2020 ao lado de Shakira e Jennifer Lopez. O show no Super Bowl será o único da turnê realizado nos Estados Unidos.

Nos últimos meses, o cantor também expandiu sua presença no mundo da moda. Em parceria com a Adidas, lançou uma linha de tênis que já vendeu 300 mil unidades nas primeiras duas semanas. Ao mesmo tempo, tornou‑se o rosto da campanha de roupa íntima da Calvin Klein, reforçando seu status de ícone de estilo. E, como se não bastasse, Bad Bunny tem crédito como ator no aguardado “Happy Gilmore 2”, chegando ao cinema de Hollywood pela primeira vez como protagonista.

Por que tudo isso importa?

O sucesso da turnê reforça a crescente influência da música latina no cenário global. Em 2025, Bad Bunny foi o 12º artista mais ouvido no Spotify, acumulando mais de 4,6 bilhões de streams ao longo do ano – números que superam alguns nomes tradicionais do pop internacional. A combinação de música, performance visual ousada e mensagens socioculturais tem criado um novo modelo de show, onde o palco se torna também um espaço de debate.

Para a indústria de eventos brasileiros, a chegada de um artista do calibre de Bad Bunny representa oportunidade e desafio. Produtores precisam adaptar infraestrutura para atender a demandas técnicas – iluminação avançada, produção de som 3D e, claro, segurança reforçada devido ao grande volume de público. Ao mesmo tempo, o espetáculo pode impulsionar o turismo musical, como aconteceu em cidades que receberam artistas como Beyoncé e Ed Sheeran nos últimos anos.

Próximos passos

A contagem regressiva já começou. Enquanto a pré‑venda avança, quem ainda não garantiu ingresso pode ficar de olho nos lançamentos de pacotes premium, que incluem meet‑and‑greet e acesso ao backstage. No fim de fevereiro, além do show em São Paulo, Bad Bunny volta aos palcos da América do Norte para o Super Bowl, antes de retomar a turnê europeia em maio. Cada parada promete surpresas – a expectativa é que novas colaborações musicais sejam anunciadas ao vivo, como já aconteceu em turnês anteriores.

O que ficou claro é que a trajetória de Bad Bunny não mostra sinais de desaceleração. Entre música, moda, cinema e grandes eventos esportivos, ele está redefinindo o que significa ser um artista do século XXI.

Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Quando será o show de Bad Bunny no Brasil?

O concerto está marcado para o dia 20 de fevereiro de 2026, no Allianz Parque, em São Paulo. As portas abrem às 10h da manhã para a pré‑venda, com início da apresentação previsto para as 19h.

Como faço para comprar ingressos?

Os ingressos são vendidos pela Ticketmaster. A pré‑venda começa em 7 de maio para clientes Santander Select e Private, segue para clientes Santander em 8 de maio e, em 9 de maio, abre ao público geral. Basta acessar o site da Ticketmaster e escolher a categoria desejada.

Qual a importância da apresentação de Bad Bunny no Super Bowl?

É a primeira vez que um artista latino realiza um show solo no intervalo do Super Bowl, ampliando a visibilidade da música latina no maior evento esportivo dos EUA. O espetáculo está previsto para 8 de fevereiro de 2026, no Levi's Stadium, em San Francisco.

Quais são as outras colaborações de Bad Bunny anunciadas recentemente?

Nos últimos meses, o artista lançou uma linha de tênis em parceria com a Adidas, assumiu como rosto da campanha de roupa íntima da Calvin Klein e terá papel de protagonista no filme “Happy Gilmore 2”.

O que esperar da produção do show no Allianz Parque?

A produção está a cargo da Live Nation, que promete um espetáculo multimídia com telões gigantes, iluminação 3D e efeitos sonoros de alta definição, além da presença de animais de verdade – as galinhas que fizeram sucesso na estreia em Porto Rico.

6 Comentários


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    set 29, 2025 — jasiel eduardo diz :

    Mal posso esperar, vai ser épico!

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    out 8, 2025 — Fábio Santos diz :

    A estreia de Bad Bunny em Porto Rico foi mais que um show, foi um ensaio de como a elite cultural manipula as massas. Os telões que mostravam fatos históricos são, na verdade, um véu para a agenda de controle midiático que a grande corporação Live Nation promove. As galinhas soltas no palco não são apenas estética, mas um símbolo oculto ligado a antigas sociedades secretas que veneram a fertilidade como forma de dominação. A mensagem sobre a condição política de Porto Rico serve como distração para que o público ignore os verdadeiros interesses econômicos por trás da turnê.
    Além disso, a parceria com Adidas e Calvin Klein funciona como um mecanismo de consumo forçado, amarrando os fãs a marcas que financiam políticas de vigilância global. Não podemos subestimar o poder de um artista que, ao cantar, também gera dados de localização de milhares de smartphones. Esses dados são vendidos a anunciantes e, em última análise, a governos que buscam mapear padrões de comportamento da juventude. O fato de Bad Bunny ser o primeiro latino a fechar o intervalo do Super Bowl é uma jogada estratégica para legitimar a presença latina nos grandes estádios americanos, mascarando a real intenção de homogeneizar a cultura mundial.
    Todo esse espetáculo tem um preço, e o preço que você paga não é apenas o ingresso, mas a sua privacidade. Se olharmos para o design de som 3D, percebemos que ele foi desenvolvido por empresas de defesa para treinar soldados em ambientes de realidade aumentada. Portanto, cada batida, cada luz, pode estar carregada de código subliminar que reforça a obediência coletiva. Os fãs que fazem fila virtual são, na prática, alimentando um algoritmo que mede o entusiasmo e ajusta as futuras produções de acordo com métricas de lucro.
    A presença de animais reais, como as galinhas, levanta questões éticas sobre bem‑estar animal e, ao mesmo tempo, serve como distração sensorial para o público. A narrativa de inclusão cultural que o artista promove é, na verdade, um disfarce para a uniformização estética das performances globais. Em resumo, o show é uma máquina de produção de consumo, de dados e de influência, tudo embalado num visual exuberante que cativa os sentidos. Arealmente, devemos questionar quem realmente se beneficia quando a gente paga R$ 500 por um ingresso e sai com a sensação de ter participado de algo grandioso 😎🎤.

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    out 16, 2025 — Camila Mayorga diz :

    A música tem o poder de transformar o cotidiano em poesia, e Bad Bunny parece entender isso de forma instintiva. Quando ele mistura batidas caribenhas com letras sobre identidade, cria-se um espaço de reflexão que vai além do pop. É como se cada refrão fosse um convite à auto‑descoberta, um espelho onde nos vemos dançando com nossos próprios medos. Esse tipo de experiência deixa o coração mais leve, como se o universo conspirasse a favor da nossa liberdade. E no final, tudo que a gente sente é resumido num sorriso :)

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    out 24, 2025 — Robson Santos diz :

    Concordo que a produção é sofisticada, porém não há evidências de manipulação. Os detalhes apresentados são meramente artísticos.

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    nov 2, 2025 — Mário Eduardo diz :

    Se a gente realmente acha que um show pode mudar o mundo, está na neblina da ilusão. A verdade tá nas entrelinhas: a elite cultural usa esses eventos como cortina de fumaça. Acorda, que a galinha no palco não é nada além de uma distração.

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    nov 10, 2025 — Leonardo Teixeira diz :

    Bad Bunny vende hype, mas falta profundidade musical.

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